MTBF:tempo médio entre falhas
57substituição de componentes:
Substituição do turbo
- Substituição do turbo
A montagem de um turbo, em motores veiculares ou em equipamentos fora de estrada, exige os mesmos cuidados. O mais importante deles é identificar o motivo pelo qual o turbo sofreu a falha antes de realizar a troca por um componente novo. Caso contrário, o problema poderá se repetir na nova peça, ainda mais se a antiga foi danificada por falta de lubrificação, óleo contaminado, esforço axial, entrada de objeto estranho ou parada a quente.
Ao desmontar um sistema, certifique-se de que a base do coletor de escape está plana, não apresenta trincas ou deformidades, tanto internas como externas. Nesse processo de substituição, primeiramente monte o turbo na base do coletor de escape e assegure-se de que não há vazamento de gases. As mangueiras (tubulações de admissão de ar) e o coletor de escape devem sempre estar limpos e livres de qualquer partícula ou resíduo que possa afetar o turbo.
É recomendável observar ainda se as mangueiras apresentam obstruções por borra do próprio óleo, por perfurações ou amassamento.
Cuidados na troca de mangueiras:
Primeiramente, conecte o flexível de retorno de óleo do turbo. Depois, insira lubrificante no canal de entrada de óleo do turbo e gire suavemente o rotor compressor para que o óleo percorra todas as galerias do turbo até os sistemas de mancais.
Certifique-se de que o eixo está girando livremente e que não está raspando na carcaça, conectando todos os tubos e mangueiras do turbo. Assegure-se de que o óleo circula corretamente e que o turbo está corretamente lubrificado antes de ligar o motor e acelerar.
Otimizando o sistema:
Se o equipamento/veículo for utilizado em aplicação mais severa, com presença de poeira excessiva, o cuidado deve ser redobrado em relação ao filtro de ar, evitando sua saturação com impurezas. Um filtro de ar obstruído resulta em perda de potência do motor, ocasionando o chamado esforço axial e desequilíbrio de pressão entre o lado frio (ar) e o quente (gases). Isso gera vazamento de óleo, provocando contato de metal com metal e o consequente desgaste dos componentes internos até a falha operacional do turbo.
Se o equipamento/veículo for utilizado em aplicação mais severa, com presença de poeira excessiva, o cuidado deve ser redobrado em relação ao filtro de ar, evitando sua saturação com impurezas. Um filtro de ar obstruído resulta em perda de potência do motor, ocasionando o chamado esforço axial e desequilíbrio de pressão entre o lado frio (ar) e o quente (gases). Isso gera vazamento de óleo, provocando contato de metal com metal e o consequente desgaste dos componentes internos até a falha operacional do turbo.refrigeração.
A manutenção preventiva é algo primordial para a vida útil do produto, pois o turbo é o fusível do motor e, se existir algo errado no sistema, ele será a primeira peça que apresentará falha. Deixando de efetuar as trocas de óleo de acordo com o recomendado pelo fabricante do veículo, haverá o comprometimento da vida útil de um sistema muito mais caro do que os periféricos como, por exemplo, filtros de ar.
Você deve verificar:
No suporte
Coxins. Se for necessário, substituir.
Observar se o alinhamento do alternador está comprometido devido a desgastes laterais no suporte.
No suporte
Existência de desgastes.
Na correia
Alinhamento após a montagem.
Tensão mecânica após a montagem.
Nas conexões
Estado de prensamento.
Oxidação.
Desgaste.
Conexão com borne do motor de partida (no caso do Cabo B+).
Se for necessário, substituir.
Nas lâmpadas do painel
Bornes e terminais.
Na chave geral (quando houver)
Chave e fixação.
Se for necessário, substituir.
Teste de fuga de corrente
Ligar o amperímetro com o veículo desligado.
Verificar se a Tensão na saída do alternador e a mesma que chega na bateria.
IMPORTANTE: Sempre que for executar solda elétrica (serviço de funilaria) desligar o positivo da bateria.
Como cuidar do sistema de arrefecimento?
Verifique sempre o nível do líquido do reservatório.
O recomendado é preencher o reservatório com água e aditivo, sempre respeitando o indicador de nível máximo. A respeito de aditivos, coloque nas revisões periódicas feitas numa oficina especializada e de confiança, sempre após trocar toda a água do sistema de arrefecimento.
O líquido deve ser trocado a cada dois anos ou 60 mil quilômetros rodados.
Se o nível de água e aditivo baixar com frequência, o reservatório ou algum outro componente do sistema de arrefecimento pode estar com problema. Muita vezes, o defeito pode ser algo simples, como um vazamento na tampa do reservatório.
Aditivo para Radiador Coolant
A quantidade de cada um dos líquidos nesta mistura varia de acordo com o fabricante. O ideal é se informar direto na concessionária ou buscar por tal informação no manual do proprietário. Na maioria das vezes, porém, essa mistura é de 50% de água e 50% do aditivo etilenoglicol.
O aditivo do radiador é importante para evitar que a água ferva ou congele, além de proteger o sistema contra corrosões e a formação de incrustações, que podem provocar entupimentos e, assim, sobreaquecer todo o conjunto.
Fique atento a vazamentos e entupimentos
Os vazamentos podem ser facilmente constatados caso haja sinais de ferrugem no líquido dentro do reservatório..
A ferrugem acumulada no reservatório pode passar para as colmeias do radiador e levar a um entupimento. Este, por sua vez, impede a circulação de água no motor, elevando a temperatura do propulsor e, com isso, provocando problemas, como a queima da junta do cabeçote.
Colmeia do radiador
Além disso, a colmeia suja com facilidade, sobretudo após passar por uma estrada de terra ou lama. Por isso, mantenha a colmeia sempre bem limpa para evitar maiores problemas.
Caso você pegue uma estrada de terra, não deixe que o barro se acumule na peça. Caso isso ocorra, limpe o componente de dentro do cofre do motor para fora, usando uma mangueira.
Sensor do ventilador
Válvula termostática
Das mangueiras e da correia auxiliar
IMPORTANTE: Por mais que essas dicas sejam válidas, nada substitui o olhar técnico de um profissional. Sendo assim, não deixe de fazer as revisões periódicas no seu carro e promova a substituição do componente do sistema de arrefecimento e de qualquer outro ponto do veículo caso ele esteja com defeito ou prestes a chegar ao seu fim de vida.
Você deve verificar:
Na cremalheira
Girar o motor até atingir a marca.
Caso existam dentes danificados, fazer o devido reparo (virar a cremalheira e fresar entradas nos dentes).
IMPORTANTE: Sempre que for executar solda elétrica (serviço de funilaria) desligar o positivo da bateria!
Nos bornes e terminais:
Estado do prensamento dos terminais (utilizar alicate prensa terminais).
Oxidação.
Desgaste.
Substituir terminais tipo “olhal” sempre que apresentarem geometria danificada; quebra e oxidação.
Nos parafusos ou prisioneiros de fixação:
Se for necessário, substituir.Nunca acionar o motor de partida faltando parafuso de fixação no mancal de acionamento.
Na bateria:
Estado geral (utilizar vaselina neutra para conservação).
Estado dos terminais.
Fixação no quadro.
Limpeza.
Em baterias com manutenção:Densidade./Nível de eletrólito (nível de água destilada)./Estado das tampas.
IMPORTANTE: Nunca utilizar graxa à base de petróleo para conservação dos bornes!
Na chave de ignição modo partida
Estado da trava.
Oxidação.
Se for necessário, substituir.
Sempre substituir relé auxiliar de partida.